No
final, foi lida uma sugestão de leitura do cartoon, que também deixamos abaixo
do trabalho do Miguel para vocês lerem.
ANÁLISE
DO CARTOON PELO MIGUEL
“Este cartoon mostra as pessoas que estão
a atirar frascos de álcool e os enfermeiros que estão a combater os vírus com
seringas grandes.
Os profissionais de saúde estão no castelo
para defender os vírus.
O castelo parece o hospital, porque tem
uma cruz vermelha.
As pessoas estão por cima da muralha,
protegidas com as máscaras combater os vírus.”
O cartoon proposto apresenta-nos criativa
e metaforicamente uma situação trágica bastante atual: o combate diário e
acérrimo à temida Covid-19.
Recriando um cenário que nos
transporta para a Idade Média, época de grandes lutas e conquistas, mas
também de grandes epidemias (peste negra, por exemplo), o cartoonista reproduz
uma muralha ao fundo e um forte, num fosso em primeiro plano, cercado de
inimigos que atacam persistentemente.
A multidão, de máscara, que ocupa o
topo da muralha que a protege desse terrível inimigo, está eufórica com o
combate a que assiste.
Esta recriação resulta brilhantemente. No forte, exibindo duas cruzes vermelhas, profissionais de saúde, guerreiros tenazes, vestidos com as habituais batas brancas e munidos com as suas armas quotidianas, seringam ferozmente dezenas de coronavírus que, dada a eficácia da batalha, perdem a sua cor vermelha, tornando-se, neste cenário, inofensivamente verdes. Os populares rejubilam e, lançando o que têm à mão, espantam também o inimigo, que não parece nada satisfeito com o decorrer da batalha.
É, sem dúvida, um excelente cartoon que, para além de representar genialmente o feroz combate à pandemia que persiste, nos transmite simultânea e euforicamente uma mensagem de esperança.
Professora: Isabel Nunes
Intérprete: Cláudia Pedreira
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