Os alunos surdos viram o último filme
de surdos da Zulfilmes.
Verso da fala é um filme documentário
que divulga e promove a realidade e identidade surda.
Tem como principal objetivo, informar e
educar para ajudar à compreensão do universo da surdez e esbater o preconceito
social.
A seguir, cada aluno escolheu o seu
ator preferido e fez resumo e um pequeno filme com montagens só do seu autor.
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A Paula Teixeira é intérprete de Lgp e cantora. Ela, nos concertos
que faz às crianças canta e ensina LGP. As crianças gostam muito!
No filme "Verso
da Fala" a Paula conta que, uma vez viu um grupo de surdos a comunicar em
Lgp e ficou com vontade de aprender. Foi aprender na associação dos
surdos de Lisboa e lá decidiu que queria ser Intérprete. A Intérprete
Paula tem um projecto chamando" Som e silencio" em que canta em
voz e em lgp as suas canções.
Gosto muito de ver a
Paula Teixeira na televisão e procuro sempre notícias dela na internet.
Irene Gomes
Eu escolhi o João Alberto porque gostei muito de vê lo a falar da
vida dele. Ele contou algumas situações engraçadas da vida dele.
A primeira aconteceu
na escola do primeiro clico em que nunca brincava com os amigos. Tinha de estar
ao pé de um funcionária. Ele queria explicar à mãe mas a mãe não percebia o que
passava. E assim continuo sem brincar no recreio com os amigo.
Outra situação
curiosa que ele contou foi obrigado a oralizar "ave" duas horas e
meia e não percebia o que dizia.
Depois tinha oralizar
Maria muitas vezes também. sempre sem perceber que estava a aprender o oração
de Maria.
Com 16 anos apanhou
um táxi pela primeira vezes. Ele conseguiu dizer ao taxista que queria ir para
o Lumiar. No caminho o senhor falava muito e ele teve dizer que era surdo mas o
senhor falava ainda mais alto.
Quando tinha nove
anos a mãe mandou-o ir as compras pela primeira vez. Ficou com vergonha e
esperou duas horas à porta da marcenaria antes de ter coragem para entrar.
Gostei muito de ver a
parte do João Alberto e gostava que viesse à nossa escola.
João Rafael Cordeiro
A sua primeira língua foi a LGP (Língua Gestual Portuguesa),
aprendeu de forma natural na escola junto com outros surdos.
O Helder estava em Portugal e os pais dele em Angola e só
comunicavam por carta. Nunca se encontrou com os pais durante 3 anos. Depois,
quando os encontrou não conseguia comunicar com eles.
Na escola ele tinha auriculares nos ouvidos e também um
aparelho no peito (amplificador) e que ele não gostava porque sentia pressão e
dor nos ouvidos mas os professores obrigavam-no a usar os aparelhos. Então ele
roía os fios.
Ele não gostava das aulas só gostava da Terapia de Fala, ele tinha
que dizer as letras “ G, R, C … “ e sentia dificuldade mas nunca desistiu
porque no final a Terapeuta de Fala dava-lhe um rebuçado.
Eu gostava de o conhecer pessoalmente e conhecer mais das suas
historias.
Diana Rus, 10ªD
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